sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

III Guerra Mundial pode estar iminente


Para justificar um eventual ataque ao Irão, os EUA/NATO invocam motivos humanitários, células terroristas, possíveis ataques a Israel e um programa de armas nucleares por parte do Irão. Até agora, em todas as inspecções realizadas, a Agência Internacional da Energia Atómica não encontrou qualquer prova no sentido de o Irão estar a desenvolver armas nucleares. A população norte americana talvez acredite nestes argumentos, mas poderá o resto do mundo ser enganado duas vezes?

Os líderes chineses sabem perfeitamente que a verdadeira agenda dos EUA não tem nada a ver com as justificações apresentadas. O verdadeiro objectivo dos EUA é conquistar as reservas de petróleo do Irão e ao mesmo tempo travar o crescimento da China. Sabemos que a China importa cerca de 22% de petróleo bruto do Irão, tem investido fortemente no país em petróleo e projectos de gás, particularmente no desenvolvimento do campo sul dos pars, que é provavelmente a maior reserva de gás natural do mundo, até agora conhecida. Tal como tinham investido na Líbia, onde acabaram por perder os investimentos devido à mudança de regime e aos bombardeamentos dos EUA/NATO, e estes fizeram-no oportunamente para consolidar a sua hegemonia por causa da ameaça competitiva da China.

Enquanto a China (segunda maior economia do mundo) e a Rússia (super potência energética) desejam expandir-se economicamente, através de negócios pacificadores, os EUA impõem a sua força militar contra qualquer concorrente que coloque em causa a sua hegemonia económica ou militar, fazendo tudo o que for preciso para garantir o domínio do mundo. Como sempre, fá-lo-ão com a prepotência e o descaramento que são seu apanágio. Depois Israel, que faz o trabalho sujo no médio oriente com o objectivo de se expandir, têm nos EUA o seu maior aliado. Os judeus sionistas têm um lobby poderoso nos EUA de tal forma que conseguem influenciar decisões importantes relativas à politica interna e externa nos EUA.

China e Rússia estão obviamente preocupadas com o cerco militar e os exercícios provocatórios realizados pelas tropas dos EUA mesmo á sua porta e sabem perfeitamente o que se está a passar, de tal forma, que as tropas russas e chinesas estão em estado de alerta e prontas para qualquer cenário. Sabemos que o Irão tem alianças estratégicas e laços muito fortes com a China e a Rússia, e que estes certamente não ficarão de braços cruzados ao verem o seu parceiro persa ser atacado. Desta vez, a guerra que os EUA estão a promover não é contra países indefesos, como a Líbia, o Afeganistão ou o Iraque. A Rússia detém o segundo maior arsenal bélico a seguir aos EUA, a China tem o maior exército do mundo e está a tornar-se numa super potência militar. Ambos estão a modernizar os seus arsenais, a criar novas tecnologias e têm um programa militar de cooperação conjunta.

Poderá estar a desenhar-se um confronto entre os EUA/NATO/ISRAEL e IRÃO/RÚSSIA/CHINA?

Esta conjuntura, pode de facto, levar-nos a pensar que podemos realmente, estar muitos próximos de uma III Guerra Mundial.


No Foge Maria Foge

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A velha mídia e os direitos humanos





Continua repercutindo negativamente em todo o mundo a barbárie patrocinada, no último dia 22 de janeiro, no bairro de Pinheirinho, em São José dos Campos- São Paulo, pelo tucanato paulista, com o apoio de setores do desacreditado poder judiciário e da velha mídia conservadora, venal e golpista. Foram mais de seis mil pessoas – há quem fale em dez mil – que tiveram suas casas totalmente destruídas com tudo o que havia dentro. O pior de tudo foi a destruição do sonho da casa própria e da própria dignidade. Um crime de lesa humanidade, posto que muitos dos moradores foram espancados, baleados e torturados. Até sexo oral duas mulheres foram obrigadas a praticar com vários policiais.

 
Até hoje, 18 dias após o triste ocorrido, nenhum veículo da velha mídia se posicionou a favor dos moradores do Pinheirinho. Pelo contrário, veículos dos conglomerados Globo, Bandeirantes, SBT, Abril dentre outros, justificaram aquela barbárie e culparam os moradores, trabalhadores honestos que ocuparam um terreno pertencente a Naji Nahas, um megaespeculador que já foi preso por crime contra a ordem financeira, evasão de divisas, sonegação fiscal etc. Só de IPTU são mais de R$ 15 milhões daquele terreno.

 
A velha mídia até hoje não se referiu à função social da propriedade; em momento algum afirmou que a propriedade não é um direito absoluto nem eterno. Quando os trabalhadores sem teto resolveram erigir ali suas casas, o terreno estava completamente abandonado, sem cumprir a sua função social. Não se trata de marginais, mas de trabalhadores. Marginal é Naji Nahas que sempre atua à margem da lei. Ele mora numa enorme mansão com piscina, quadra de tênis e até elevador, bajulado pelo baronato da mídia e seus jornalistas amestrados pois são por ele bem remunerados. Uns crápulas.

 
Ivo Teles dos Santos 69 anos, barbaramente espancado por policiais militares e guardas civis se encontra internado na UTI do hospital da cidade em estado grave, mas nenhum voz daqueles que cobram a “defesa dos direitos humanos em Cuba” se dignou condenar o crime, e nem mesmo noticiar o fato.

As condições sub-humanas em que “vivem” os moradores expulsos do Pinheirinhos são omitidas pela velha mídia. A fome só não é maior porque o MST, tão criminalizado pela velha mídia, doou quatro caminhões de alimentos. Outros moradores da cidade, consternados com a realidade daquelas famílias também têm doado alimentos.

 
Em audiência pública realizada há uma semana na Assembleia Legislativa de São Paulo, o defensor público Jairo Salvador desmascarou completamente a juíza da 6ª Vara Cível de São José dos Campos, Márcia Mathey Loureiro; o comando da Guarda Civil de São José dos Campos, da Polícia Militar, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o prefeito de São José dos Campos e principalmente o governador Geraldo Alckmin que foi batizado por Geraldo Mauckmin.

 
O desrespeito aos direitos humanos já foi denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU). Em um dos abrigos em que se encontram 800 pessoas, existem apenas dois banheiros, falta água, falta tudo conforme denunciou o líder comunitário Valdir Martins. O pior é a fome e a incerteza do futuro.

 
É o modo tucano de governar. Verdadeiro estupro social!

By: O terror do Nordeste

Horror cotidiano


No meio da barbárie que inunda diariamente o noticiário, eis que surge um vídeo que mostra o dentista Paulo de Tarso Nascimento Pinto ser assassinado num posto de gasolina em São José dos Campos no instante seguinte ao que dá seu dinheiro para um tipo magrelo que lhe apontava uma arma. O facínora dá um tiro no peito do dentista, assim sem mais nem menos, vira de costas e sobe num carro para fugir.
Neste momento em que policiais militares se amotinam, em que muitos outros, no Brasil inteiro, ameaçam entrar em greve, surge a necessidade de um amplo debate no país sobre a segurança pública, tema sempre muito sensível a todos - autoridades, políticos e população em geral.
De nada adianta o país progredir economicamente, obter bons resultados na luta pela diminuição da pobreza e da desigualdade social, melhorar seus índices de saúde e educação, ver as empresas aumentar seus lucros e os trabalhadores ganhar mais, se ainda coisas como esse assassinato cruel do dentista e essa mobilização dos PMs em busca de salários maiores ainda existem.
De nada adianta as prisões estarem superlotadas ou as forças policiais matarem indiscriminadamente jovens nas periferias das grandes cidades - isso não resolve, e parece que até piora, o quadro da violência no Brasil.
Tento imaginar o que há na cabeça do rapaz que assassinou o dentista a sangue frio, o que ele pensa da vida, como foi criado, quais são suas expectativas, como passa o seu dia a dia, se sonha ou tem pesadelos, se chora ou ri, se sente o mínimo remorso pela atrocidade que cometeu, ou se não tem nenhuma emoção, se age por instinto como um animal irracional.
Da mesma forma fico pensando em como é a vida desses policiais que se julgam acima do bem e do mal, que fazem as suas próprias leis e executam com fria determinação as sentenças que condenam à morte muitos inocentes.
Será que eles têm direito de entrar em greve por salários maiores?
Será que têm, sequer, noção do papel que lhes cabe na sociedade?
Não sei as respostas.
Sei apenas a dor que deve estar passando neste momento a família do dentista.
E a dor de tantas outras pessoas que perdem familiares e amigos vítimas de uma violência que se espalha em nós como uma chaga imunda, uma doença maldita que precisa ser, no mínimo, controlada.
Não sei nenhuma resposta, mas tenho milhões de perguntas que me afligem como ser humano e cidadão.

By: Crônicas do Motta

Não é ideologia. É visão de país e moralidade pública

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz hoje que privatização não é uma questão ideológica.
Questão ideológica é a propriedade dos meios de produção.  É a discussão, que não está posta neste Governo, entre socialismo e capitalismo.
Totalmente diferente é o patrimônio público e o controle dos serviços públicos essenciais.
Separemos as coisas.
Entregar patrimônio público para grupos privados em condições ruinosas não é ideologia, é dilapidação.
Se as condições não são ruinosas, a questão passa a ser outra, a da importância daquele patrimônio para aqueles em nome dos quais você o administra e se a sua função é pequena ou suprível de outras formas.
A Vale, por exemplo, foi privatizada em condições ruinosas e tinha uma importância estratégica para o país – pelo fato de deter as maiores jazidas de ferro do planeta – insubstituível.
Tivemos N+1 governos de direita e nenhum deles  tentou vender a Vale, exceto do de FHC.
Dizer, como fez FHC, que o que foi feito aos aeroportos ontem segue o mesmo modelo do que fez ele à Vale é uma mistificação absurda, que não se sustenta diante de um sopro.
É o mesmo que dizer que alugar um apartamento é o mesmo que vendê-lo.
Pior, porque no imóvel há um cofre contendo uma fortuna incalculável, que vai junto.
A Vale foi vendida, os aeroportos tiveram a administração concedida.
Na concessão, não há entrega de patrimônio, que retorna ao Estado, com todas as benfeitorias.
A questões, aí, são de outra ordem: se o serviço é essencial – e neste caso se permanece controlável pelo concedente -  se a concessão atende ao interesse da população, a quem são entregues,  e se é pago ao poder público por ela uma justa remuneração.
Nas concessões da telefonia, por exemplo, o princípio da essencialidade deveria fazer com que o Estado mantivesse o podere os instrumentos para controlá-la, e ele abriu mão disso. As concessionárias são donas do negócio, que virou uma caixa-preta  diante da qual a Anatel faz papel de pateta.
O Estado não tem capacidade sequer para fixar tarifas. Ou alguém é capaz de dizer quanto custa um minuto de ligação telefônica?
Que dirá a de dirigir os investimentos na direção do que seja necessário para a população, como estamos vendo no processo de universalização da banda larga, que se arrasta a passos de cágado manco.
O processo de concessão das teles não apenas foi “preparado” com um brutal aumento das tarifas telefônicas como a outorga foi financiada com dinheiro do próprio Estado – caso da Telemar, hoje Oi – e dada ao controle de  multinacionais.
Nem é preciso entrar nos meandros da corrupção e favorecimentos que aconteceram ali e que estão parcialmente descritos no A privataria tucana. de Amaury Ribeiro Júnior.
Pode-se ser favorável ou contrário à  uma gestão mista – 51% privada e 49% da Infraero -  de três grandes aeroportos do País. Mas não se pode apelar.
A primeira apelação é dizer que fora prometido manter exclusivamente estatais os aeroportos, como já ficou claro que não, nas palavras da própria então candidata Dilma Rousseff.
A segunda é comparar, por mais que se possa criticar, esta concessão às privatizações da era FHC.
E a terceira, e mais grave, é apelar para isso com o fim de se defender das evidências de que houve, além do crime de lesa-pátria, favorecimentos e maracutaias naqueles processos.
O problema de Fernando Henrique Cardoso não é ter privatizado por ser de direita. É ter privatizado por ser um vendilhão da pátria.

Brizola Neto, em seu blog

Garotinho incitou greve no Rio de Janeiro

Em gravações da Polícia Federal, político incentiva o cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo, preso ontem, e seus pares a entrar em greve no Estado
A Polícia Federal passou a monitorar os líderes dos movimentos grevistas no Rio de Janeiro e na Bahia por escutas telefônicas com autorização judicial. Nas conversas, flagraram Marco Prisco, presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares da Bahia, e Benevenuto Daciolo, cabo do Corpo de Bombeiros e líder do movimento no Rio de Janeiro, combinando ações dos próximos dias. Uma matéria do Jornal Nacional revelou ainda acertos para realização de ações de vandalismo na cidade. As gravações mostram ainda as articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e outros estados com o objetivo de inviabilizar a realização do Carnaval nas cidades e pressionar o governo federal a aprovar o segundo turno de votação da PEC 300, emenda que garantiria um piso salarial único para bombeiros e policiais de todo o Brasil.
As gravações telefônicas, no entanto, não se restringem aos grevistas. Políticos de vários partidos foram flagrados em conversas com os militares. Em uma delas, que já está nas mãos da cúpula da segurança pública da Bahia, aparece Anthony Garotinho incentivando Daciolo e seus pares a entrar em greve no Rio de Janeiro. Noutra, a deputada estadual Janira Rocha (PSOL) faz a mesma pregação com Daciolo.
cOM TEXTO LIVRE

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A insurreição na Bahia e a segurança dos cidadãos



O direito de greve é historicamente associado ao conflito entre o capital e o trabalho. Não é preciso retomar o pensamento clássico da esquerda para entender que o trabalhador deve ter o direito de cruzar os braços quando, em seu entendimento, as condições impostas pelos patrões se tornam insustentáveis. Na realidade, quem tem apenas a capacidade de seus braços; de sua inteligência; ou de sua habilidade em operar as máquinas, tem o inalienável direito de se recusar a continuar dentro das mesmas condições, e de exigir, mediante a interrupção do trabalho, novo trato. No ordenamento jurídico do Estado de Direito, a Justiça (em nosso caso, a do Trabalho) é chamada a intervir no conflito e buscar a conciliação entre as partes.
Os Estados modernos exercem o monopólio constitucional da violência, embora deleguem esse direito – que não poderia ser estendido a ninguém – a organizações privadas de segurança. Esta é mais uma deformação do Estado de Direito, que a sociedade não deve admitir. Deixando de lado essa anomalia anti-republicana e antidemocrática, convém meditar o papel das forças de segurança.
As corporações policiais, dos Estados e da União, são instituições construídas a fim de exercer a coerção, em nome do Estado, para o cumprimento das leis e da manutenção da ordem pública. Cabe-lhes prevenir e investigar os delitos, cumprir as ordens judiciais e assegurar a incolumidade dos cidadãos. Às Forças Armadas, além de garantir a inviolabilidade do território nacional, incumbe garantir a ordem interna, desde que convocadas por um dos três poderes republicanos. O Exército não pode substituir a polícia, mas tem o dever de reprimir os policiais amotinados.
Os policiais e militares, nas sociedades contemporâneas, não podem ser definidos como simples trabalhadores. É difícil aceitar que, como servidores públicos encarregados de garantir o pleno funcionamento dos estados, tenham o direito de ameaçar a administração e, mais do que ela, a República. Podem exercer o direito de reivindicar seus possíveis direitos junto às várias esferas do Estado, conforme garante o sistema democrático, mas não podem fugir ao cumprimento de seu dever para com o povo – o povo que, mediante os impostos, mantém os Estados e os seus funcionários.
Em razão disso, a Constituição é clara, quando nega aos militares – a todos os militares, subordinados funcionalmente à União ou aos Estados – o direito de sindicalização e de greve, no item IV do parágrafo terceiro de seu artigo 142. Mas não apenas os policiais militares estão impedidos de paralisar as suas atividades: os policiais civis também estão sujeitos à norma, conforme assegurou o STF, pelo pronunciamento de seus ministros Eros Grau, sobre a greve de policiais civis de São Paulo (em 2008), e César Peluso, sobre greve idêntica no Distrito Federal, em novembro do ano passado.
A greve dos policiais militares da Bahia é um claro movimento de rebelião contra o Estado, e assim deve ser tratada. O governo federal agiu como deve agir, em qualquer situação semelhante. A solidariedade federativa, necessariamente exercida pela União, implica no emprego de toda a força possível, a fim de assegurar o cumprimento das normas constitucionais, como a que veda a militares – e, por analogia jurídica – a policiais civis, o recurso da greve.
Recorde-se a corajosa atitude tomada pelo presidente Itamar Franco, quando a Polícia Federal decidiu paralisar as suas atividades na capital da República. Ainda que Itamar, na análise dos fatos em seu gabinete, entendesse as razões dos grevistas, não titubeou em agir com firmeza, a partir da conclusão de que as corporações armadas não fazem greve, e, sim, se sublevam contra a República. O Presidente determinou ao Exército que dissolvesse a mobilização dos grevistas, na sede da Polícia Federal e, a fim de não alarmar a população, ordenou que a operação se fizesse à meia-noite.
Não cabe discutir se o governador Jacques Wagner agiu de uma forma, quando estava na oposição, ao apoiar movimento semelhante, e age de outra, agora. Um erro anterior, motivado pela conveniência partidária eventual, não pode impedi-lo de exigir agora o cumprimento da lei, em favor da ordem. A greve dos policiais trouxe o aumento da violência contra os cidadãos, conforme o registro dos atos delituosos dos últimos dias.
Os policiais militares baianos não se encontram em greve, mas em rebelião contra o Estado e, por extensão, contra a República, cuja Constituição os obriga a manter a lei e a ordem. Registre-se que o líder do movimento é um ex-militar e que, portanto, não tem legitimidade para chefia-lo. Como se encontram em rebelião, cabe ao Estado, no uso moderado de sua força e seu poder, exigir-lhes rendição imediata e usar dos dispositivos legais para punir os responsáveis pelo movimento.
Essa providência é absolutamente necessária, quando se sabe que movimentos semelhantes estão sendo articulados em outros Estados, a fim de obrigar à equiparação dos vencimentos dos policiais militares de todo o país aos dos seus colegas do Distrito Federal. Ora, cada estado fixa o vencimento de seus servidores conforme a sua receita tributária. Há informações de que se planeja uma greve de policiais militares e civis – incluindo o Corpo de Bombeiros – em São Paulo, para o dia 18 deste mês. Qualquer leniência na Bahia poderá significar incentivo a uma gravíssima perturbação da tranqüilidade pública no resto do país.
Isso não impede que os policiais militares, usando dos meios legais, façam reivindicações aos seus superiores, a fim de que estes, como delegados dos governos, as levem às autoridades. Reivindicar remuneração maior e melhores condições de trabalho, por meios legítimos, é um direito inalienável de todos, mas o direito de greve é constitucionalmente restrito. Fora disso, qualquer movimento de greve, por servidores armados, como ocorre agora na Bahia, não passa de insurreição, que deve ser contida, sem hesitações.
Mauro Santayana

Blogueira cubana Yoani Sánchez é colaboradora do Instituto Emílio Garrastazu Médici para a Defesa da Liberdade e Democracia



A blogueira cubana Yoani Sánchez é colaboradora do Instituto Millenium, entidade financiada por um grupo de grandes empresas de comunicação (Estado de São Paulo, Abril e RBS) e de outros setores (Gerdau, Vale, Suzano, entre outras), para defender os valores liberais no Brasil. Entre eles, segundo informa o site da entidade, destacam-se a eficiência, a economia de mercado, a responsabilidade individual, a propriedade privada e a meritocracia.

Apresentada como webmaster, articulista, editora do portal “Desde Cuba” e criadora do site “Generación Y”, Yoani Sánchez faz parte do seleto grupo de colaboradores do Millenium que reúne nomes como Reinaldo Azevedo, Denis Rosenfield, Ali Kamel, Merval Pereira, Marcelo Madureira, Carlos Alberto Sardenberg e Carlos Alberto Di Franco, um dos integrantes mais ilustres da Opus Dei no Brasil.

Apesar de se apresentar como “apartidário”, o Instituto Millenium teve uma participação ativa na campanha presidencial de 2010 no Brasil. Em março daquele ano, em seminário promovido pelo instituto em São Paulo, representantes de grandes empresas de comunicação do país afirmaram que o PT é um partido contrário à liberdade de expressão e à democracia e que, se Dilma fosse eleita, o “stalinismo seria implantado no Brasil”. “Então tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução dos meios de comunicação. Temos que ser ofensivos e agressivos, não adianta reclamar depois”, disse na época o ex-cineasta Arnaldo Jabor. 


 O Esquerdopata 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Redes sociais são mais tentadoras do que álcool e cigarro


Gabriela Ruic, EXAME.com / Info Online

“Usar o Twitter ou atualizar o status do Facebook pode ser mais difícil de resistir que a vontade de fumar ou tomar um copo de cerveja. É o que diz um estudo conduzido pela Booth Business School (Universidade de Chicago) e que tinha como objetivo mensurar o quanto uma pessoa consegue resistir aos desejos e vontades ao longo do dia.

Os resultados foram surpreendentes. A pesquisa percebeu que a força de vontade de uma pessoa para resistir às tentações diminuía ao longo dia, assim como diminuía a resistência ao trabalho. Em contrapartida, entre os desejos “controláveis”, o grupo de pesquisados citou atividades como sexo e impulsos consumistas.

Em entrevista ao The Guardian, o chefe da pesquisa, Wilhelm Hofmann, explicou que a maioria listou vontades como dormir e se divertir como as mais problemáticas. Estes desejos, segundo ele, tendem a trazer certa tensão para a vida de uma pessoa. Isso acontece por que ela precisa controlar o desejo natural de descansar e relaxar para dar conta da carga de trabalho e outras tarefas.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Não confunda: Concessão é diferente de privatização



O fim de ano sem apagões aéreos, como ameaçava – e parecia torcer – parte da mídia, e agora o sucesso do leilão dos aeroportos internacionais governador Franco Montoro (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Presidente Juscelino Kubitschek (Brasília) demonstram a quantas andamos, a distância entre a realidade e o pesadelo que a imprensa e a oposição tentaram vender sobre as condições em que se encontram nossa logística e infraestrutura.

O pesadelo fabricado é um; a realidade é outra. E esta nós estamos mudando, e rapidamente, pelo volume de investimentos públicos e privados, agora via concessões e parcerias com a iniciativa privada; com tarifas compatíveis com o investimento e o custo dos transportes; com outorgas que no caso do leilão de de segunda-feira, dia 6, de Guarulhos, Viracopos e Brasília trouxeram R$24,54 bilhões para os cofres públicos; com regulação e controle públicos; e com forte manutenção e participação do poder público – a Infraero continua detentora de 49% do capital dos aeroportos concedidos.

Nada, mas nada mesmo que lembre a era tucana. Fizemos, a nosso modo, ao modo petista de governar e da forma mais conveniente aos interesses do País, as concessões dos três maiores aeroportos brasileiros, responsáveis, conjuntamente, pela movimentação de 30% dos passageiros, 57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro.

Querem fazer crer que promovemos privatizações iguais as deles
Mesmo assim, procuram distorcer o processo, a forma e a transparência pelas quais as concessões foram outorgadas. Os jornalões dão páginas e páginas sobre a “privatização”, como chamam, dos três aeroportos. Esbanjam euforia, eles e o tucanato com o que encaram como a volta da privatização.

A ponto de o ex-ministro de Comunicações do governo FHC, Luiz Carlos Mendonça de Barros, um dos comandantes das privatizações tucanas proclamar: “Privatização está de volta à agenda do País”. Na mesma linha, vibra Elena Landau – uma das estrelas do processo na era tucana – ao brincar: “Passei o bastão. A nova musa da privatização é a presidenta Dilma Rousseff.”

Pura conversa para boi dormir. As concessões destes aeroportos não têm a menor similaridade com aquele processo comandado por eles e no qual queriam privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal (CEF) e reduzir o BNDES e os fundos de pensão a um instrumento das privatizações. Nada a ver com aquele processo em que venderam nosso patrimônio público a preço de banana.

Basta ver o preço da Vale
Da Vale e das demais empresas privatizadas na era tucana. Eles tiraram o Estado totalmente do setor de telecomunicações e levaram o setor elétrico ao apagão com as irresponsáveis privatizações e a suspensão dos investimentos no setor. Como fizeram, aliás, com a Petrobras que só voltou a investir com o início do governo Lula.

No caso dos aeroportos – em agosto de 2011 o de São Gonçalo do Amarante, em Natal, agora os de Guarulhos, Campinas e Brasília – não são privatizações, mas sim concessões como existem nos setores de transportes, ferrovias e portos. Que, aliás, ficaram abandonadas e sem investimentos na era tucana quando viviam de retórica e não de investimentos como agora.

Os tucanos não se aguentam, nem se contêm, porque estamos fazendo uma revolução também na infraestrutura do País. Hoje são os aeroportos. Amanhã serão os portos, além das centenas de bilhões de reais investidos nos próximos anos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrovias e logística em geral, dando ao País as condições para se tornar uma das principais economias do mundo.

Nota: O Aeroporto Juscelino Kubitschek (Brasília) terminou com ágio máximo de 673,39%, na oferta de R$4,501 bilhões; o Aeroporto Franco Montoro (Guarulhos) com uma proposta de R$16,2 bilhões, ágio de 373,5% sobre o preço mínimo; e o Aeroporto de Viracopos (Campinas) ficou em R$3,821 bilhões e ágio de 159,8%. No total, o governo arrecadou R$24,54 bilhões e o ágio médio foi de 348% sobre os preços mínimos estabelecidos. A Infraero fica 49% na sociedade. Os três aeroportos têm prazo de concessão diferentes: 20 anos para Guarulhos; 25 anos para Brasília; e 30 anos para Viracopos.

Quem está por trás da greve da PM baiana

O PSDB, numa tentativa de ofuscar o massacre que promoveu no Pinheirinho.
Leia e veja que não são os santos que gostam de parecer ser. 
É preciso discernimento.



Os “hooligans” da politica brasileira


Tucano Prisco
A eleição de 2012 ainda não começou. Mas,o PSDB já deu a largada a campanha eleitoral e como sempre jogando pesado e sujo

Hoje, as manchetes dos jornais dão destaque a greve da PM na Bahia. Fala-se em mortos, provocado uma onda de violência no estado governado pelo PT. O governador da Bahia é Jaques Wagner (PT).

O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), lider da greve é o soldado da Polícia Militar Marco Prisco Caldas Nascimento, ligado ao PSDB.

Coincidentemente,Prisco confirmou ao site Terra que é filiado ao PSDB, após se candidatar a deputado pelo PTC em 2010. Já se comenta que essa arruaça dos PMs em um estado governado pelo PT, está sendo promovida pelo PSDB, para ofuscar a barbárie da desocupação do Pinheirinho em São José dos Campos.

Quem é o tucano Marco Prisco

Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo
episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão.

Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba. Atualmente, ele é filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando "que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia". 

Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como "deputado estadual baiano". Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de "governador bundão" e de "incompetente". Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.


Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. (Essas informações estão aqui no siteIBahia)

Como se sabe, os políticos do PSDB acusam o PT de futuramente usar eleitoralmente o massacre promovido pelo prefeito e governador tucano --o prefeito da cidade é Eduardo Cury (PSDB). O governador que enviou mais de 3 mil políciais para despejar os sem teto é Geraldo Alckmin, também do PSDB.--

PSDB quer ver sangue....para poder culpar o PT.....

O truque da sacolinha que embrulha o sapo

“Proclamar ao respeitável público que plásticos oxi-degradáveis reduzem os resíduos sólidos urbanos a um pó de traque é um truque que certamente induzirá à má-educação de descartar lixo em qualquer lugar, sem qualquer cuidado, agravando o problema da poluição ambiental. Fazer leis que imponham aos estabelecimentos comerciais brasileiros o fornecimento de sacolinhas de um só tipo de material aos seus clientes é, no mínimo, estultícia mercadológica

Anthony de Christo, Economia Interativa

Respeitável público! Eis aqui uma sacolinha de plástico que chamaremos de biodegradável. Todos os supermercados serão obrigados por lei a fornecê-las aos seus clientes, por módigos centavos. Vocês compram tudo o que quiserem, colocam nas suas sacolinhas mágicas, levam para casa, descartam no lixo e…. pípti pópti pum! Em pouco tempo as sacolinhas se degradarão, sem prejudicar o meio ambiente. Esfarelam-se! Viram pó!

Baseado na realidade, o ilusionismo fascina porque falseia os sentidos do espectador. No truque, pelo menos o sacoleiro mágico diz uma verdade: as sacolinhas viram pó. Mas embrulham o sapo que o povo vai ter que engolir.

É verdade, os plásticos oxi-degradáveis não desaparecem na natureza pois não são biodegradáveis, mas degradáveis. O truque é que se fragmentam em pequenas partículas que se dispersam, tornando a sua coleta e a sua reciclagem absolutamente inviáveis e gerando uma “poluição invisível”, que causará danos ao meio ambiente como quaisquer outros poluentes.

Trocada em miúdos, a biodegradação é o processo que os seres vivos, pequenos, médios, grandes ou microscópicos (como os micróbios) usam para decompor os materiais mais complexos em substâncias mais simples, como o monóxido de carbono (CO2) e água (H2O). Mas para que isso aconteça, de um modo geral, é preciso de ar (oxigênio), luz, umidade, boa temperatura e uma adequada mexida, de vez em quando.

Há exceções, que só confirmam as boas regras: “bichinhos” que não precisam de ar para “digerir” o que comem; “organismos microscópicos” que sem luz, nas fossas oceânicas, comem e descomem seus banquetes naturais. Migalhas de pão, deixadas nos cantos da cozinha, desaparecem mais rapidamente, a olhos vistos, por ação das formigas ou dos bolores. O falecido, enterrado no jazigo da família, vai demorar mais tempo até lhe sobrarem só os ossos. Faraós, enrolados em tiras de betume e protegidos na seca escuridão das pirâmides, podem durar intactos por séculos. Aos mamutes descobertos em geleiras só lhes faltam o sopro da vida e o berro.

Já os plásticos, como madeiras conservadas, cascos de tartaruga e seda pura (constituídos de “plásticos naturais”) duram como a eternidade. Deles se diz que não são biodegradáveis. Mas que se entenda, que abandonados à própria sorte, jogados por aí, como as latinhas de cerveja arremessadas na rodovia, no caminho da praia, tais produtos não são “comidos” em tempo razoável por bactérias, fungos e assemelhados e transformados em suas expressões mais simples, como o gás carbônico e a água.”
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Conselho Curador da TV Cultura não sabia de parceria com Veja e Folha de S. Paulo


Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual 

“O deputado estadual Simão Pedro (PT), membro do Conselho Curador da TV Cultura, afirmou que ficou sabendo apenas nesta segunda-feira (6) sobre a parceria firmada entre a emissora pública e as empresas privadas de comunicação Abril e Folha da Manhã – que editam a revistaVeja e do jornal Folha de S. Paulo, respectivamente. O acordo foi conhecido na última sexta-feira (3) e ocupou boa parte das atenções na blogosfera e nas redes sociais durante o fim de semana.

Simão Pedro, que participa do Conselho Curador por ser o presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, disse à Rede Brasil Atual que só se pronunciará sobre o assunto depois de se reunir com o colegiado, o que deve acontecer na próxima segunda-feira (13). Antes disso, deverá se encontrar com o presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad. Ele disse ainda que existe a hipótese de convocar Sayad para explicar a situação à Comissão de Educação da Assembleia.

A Cultura é uma emissora pública gerida e financiada parcialmente pelo governo estadual de São Paulo, e possui caráter educativo e cultural. De acordo com o parágrafo 6º do artigo 14 do estatuto da Fundação Padre Anchieta, entidade sem fins lucrativos mantenedora da emissora de televisão, compete ao Conselho Curador "aprovar a celebração de convênios ou acordos com órgãos ou instituições públicas ou privadas, concernentes à programação”. 

A parceria com os grupos privados faz parte da proposta de reformulação da grade de programação da TV Cultura, que deverá entrar em vigor nas próximas semanas – provavelmente em março. De acordo com as informações publicadas pelo portalComunique-se, o programa Veja na TV, feito em parceria com a revista, terá o comando do jornalista Augusto Nunes. Não foram divulgadas informações sobre o programa que deve ser produzido com a Folha de S. Paulo.
Perguntada sobre a nova parceria e o resultado disso no conteúdo jornalístico exibido pela emissora, a TV Cultura se esquivou. "Estamos ainda em fase de definição de datas e programas da nova grade", limitou-se a responder.”
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Comu os gringo vê nóis

Mas fica meio difícil discordar dessa bicha italiana que postou o vídeo.


Qual será o conceito de Privatização de FHC??? Vale vendida por 30 vezes menos... Aeroportos vendidos por mais de 5 vezes mais.

Será que FHC pensou nisto quando resolveu privatizar o patrimônio público?
Privatização de FHC: A Vale valia 100 Bi e foi vendida por 3,3 Bi.
Privatização de Dilma: Lance inicial nos aeroportos de Cumbica, Viracopos e JK, 4,5 Bi e foram vendidos por  R$ 24,53 Bi.
Será que isto pode ser encarado como mais um indício de que as privatizações de FHC foram um engodo para encher os bolsos de seus apaniguados ou ele foi apenas uma vítima de José Serra, grande mentor por trás das Privatizações?
Até hoje uma pergunta não foi respondida: Cadê o dinheiro das privatizações, cerca de 100 Bi?
Não foi para reduzir a dívida externa que subiu de 60 Bi para 850 Bi no final do governo FHC.

Direto do Jornal do Comércio

O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar, que venceu a disputa com uma proposta de R$ 16,2 bilhões, ágio de 373,5% sobre o preço mínimo. O grupo Inframerica arrematou o aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, por R$ 4,501 bilhões, ágio de 673,39%. Já o aeroporto de Viracopos ficou com o grupo Aeroportos Brasil, com valor de R$ 3,821 bilhões e ágio de 159,7%.

O consórcio Invepar, que ganhou Guarulhos, é formado pela brasileira Invepar, empresa de investimentos em infraestrutura criada pela construtora OAS. A Invepar detém 10% do consórcio vencedor de Guarulhos. O restante provém da operadora dos principais aeroportos sul-africanos ACSA.

O consórcio Aeroportos Brasil, que levou o aeroporto de Viracopos, é dividido em 45% da Triunfo Participações e Investimentos, empresa brasileira que detém concessões rodoviárias, terminais privativos de portos e hidrelétrica, 45% da UTC participações, que controla a Constran, construtora paulista com longa experiência em obras públicas e mais 10% da Egis Airport Operation, operadora francesa de aeroportos com forte atuação em aeroportos africanos.

Já o Consórcio Inframerica Aeroportos, que ficou com o aeroporto de Brasília, é formado por 50% da Infravix Participações, empresa do grupo Engevix e outros 50% da operadora de aeroportos argentinos Corporación América.

Tô de olho na malandragem

STF: Os “Fichas Sujas" estão com os dias contados, o Ficha Limpa será aprovado.


Ministro Marco Aurélio Mello muda voto e o Ficha Limpa será aprovado.

A Lei da Ficha Limpa deve ser aprovada no STF (Supremo Tribunal Federal), assegura Mônica Bergamo, na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo.
''O ministro Marco Aurélio Mello, que era tido como contrário à regra, votará, na verdade, favoravelmente a ela. Com Mello, a Ficha Limpa terá ao menos seis votos, ou a maioria do STF, que tem 11 ministros. Luiz Fux e Joaquim Barbosa já se declararam favoráveis.
 Carlos Ayres Britto, Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski devem acompanhá-los. O posicionamento de Mello tem surpreendido os ministros. Em votações anteriores, ele se posicionou contra prazos da lei. Mas, a interlocutores, ele resumiu porque pode votar para que ela seja aplicada a partir deste ano: "Você contrataria para trabalhar alguém que tivesse inquérito ou uma ação penal em andamento?".

Fonte: Blog do Magno Martins

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Líder da greve da PM baiana é do PSDB



Altamiro Borges, Blog do Miro

“A greve dos policiais militares da Bahia, iniciada nesta terça-feira (31), chegou ao impasse e pode descarrilar de vez, gerando mais danos à população. Os interlocutores não mostram qualquer disposição para o diálogo. O governador Jaques Wagner se recusa a negociar com os grevistas. Já o comando da paralisação parece contaminado por interesses distantes dos justos anseios da categoria.

Candidato a vereador em 2012?

O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marcos Prisco, é filiado ao PSDB e já havia manifestado a sua intenção de disputar as eleições deste ano. Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, ele negou que a greve da PM tenha motivação eleitoral. “Político eu sou, como todo cidadão, mas o movimento não tem características políticas”.

Ao mesmo tempo, ele não escondeu o seu desejo de concorrer a vereador pelo PSDB. “Se eu for pré-candidato será uma decisão da categoria”, despistou para o ouvinte. Em outras entrevistas, Marcos Prisco tem radicalizado o discurso contra o “governo petista, o pior da história da categoria” – uma baita aberração se comparado com os sombrios anos da oligarquia ACM.”
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