sábado, 9 de julho de 2011

BUEMBA, BUEMBA! O BRASIL NÃO FOI "INVENTADO" POR LULA





A mídia brasileira é curiosa. De forma geral, ela não percebe o que está por vir e se preocupa com as coisas comezinhas de sempre. A analogia é inafastável. Parece com as lavadeiras que vivem de fofoca na beira do rio......

Estudo mostra que cérebro aprende mais rápido se há algum esquema

Quando existe conhecimento prévio, memória é armazenada imediatamente.
Descoberta traz novo ponto de vista para pesquisas na área
Há duas regiões no cérebro capazes de armazenar memória. Pela avaliação tradicional dos cientistas, o hipocampo seria responsável pelo aprendizado rápido, enquanto o neocórtex se encarregaria pelo aprendizado lento. Ou seja, todo conhecimento adquirido passaria primeiro pelo hipocampo, para só mais tarde ser armazenado no neocórtex.
Um estudo da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, publicado pela revista “Science” pode levar essa visão tradicional por água abaixo. A nova descoberta mostra que o aprendizado pode acontecer simultaneamente nas duas regiões do cérebro, desde que já exista algum esquema ou contexto no neocórtex.
Anteriormente, em testes com ratos, pesquisadores já tinham percebido que os animais incorporavam informação rapidamente no neocórtex caso já houvesse algum esquema preestabelecido. Com isso, já estava claro que o conhecimento prévio influenciava a consolidação de novas memórias.
Nos testes mais recentes, os cientistas comprovaram que a informação chega às duas regiões ao mesmo tempo. Para isso, eles bloquearam o neocórtex com o uso de drogas específicas e, com isso, conseguiram demonstrar que tanto o aprendizado quanto a lembrança de memórias recentemente consolidadas tinha sido afetada.
Memória dos ratos foi testada com diferentes tipos de alimentos
(Foto: Richard Morris / University of Edinburgh / Divulgação)
By: G1

Os eixos da política externa brasileira




A nova politica externa brasileira começou com a inviabilização da Alca e o privilégio dos processos de integração regional, que deu início a um movimento de reinserção internacional do Brasil. No novo desenho do mundo depois do fim da bipolaridade da guerra fria, a América Latina tornou-se uma vitima particular do globalização, em que se uniram os países do centro do capitalismo, concentrando ainda mais o poder e a riqueza no mundo. As crises financeiras e a ação do FMI e do Banco Mundial serviram para quebrar o ciclo expansivo que os países do continente tinham tido desde a década de 30 até o término da década de 70 do século passado. O endividamento foi instrumento da consolidação da submissão e do bloqueio das possibilidades de continuidade do desenvolvimento econômico e, principalmente, de politicas redistributivas.
O espaço conquistado para os processos de integração regional passou a ser uma condição indispensável para a implantação de um modelo econômico-social que retomou a expansão econômica estreitamente vinculada à expansão do mercado interno de consumo popular....

E se Marina fosse a presidenta?




Marina Silva acaba de anunciar a sua desfiliação do PV.
Se ela fosse presidenta teria completado seis meses e seis dias de mandato.
Como seria o governo de Marina nessas condições?
Ela ficaria sem partido? Diria que “os partidos se transformaram em máquinas obcecadas pelo poder em si”? Se filiaria a outro?
Qual partido ela se filiaria? PMDB? PSDB? Voltaria ao PT?
Ou iria tentar construir uma base na Câmara e no Senado como uma presidenta sem partido?
A campanha de Marina Silva foi muito inteligente, porque conseguir evitar que questões como essa fossem discutidas.
A ideia era fazer de conta que ter ou não uma boa base partidária não significava nada.
Marina era Marina, oras…
Mas como a real política não permite super-heróis, Marina não deu conta nem de liderar o PV.
O fato é que se Marina fosse presidenta da República hoje, as coisas estariam bem complicadas do ponto de vista político institucional no Brasil.
Se negociar a sua continuidade no PV se mostrou inviável, imaginem se o tamanho do problema fosse maior.
E na gestão do governo federal, há crises muito maiores para se administrar.
A presidenta Dilma que o diga.
By: Blog do Rovai

Charge do Bessinha

Universo Paralelo Como o PiG noticiaria a "Guerra nas Estrelas"?

Como o Partido da imprensa Golpista (PiG) iria dar as notícias se os fatos mostrados nos filmes "Guerra nas Estrelas" realmente estivéssem acontecendo?

Abaixo, minhas sugestões
.......

Religião não define caráter


Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero...



Texto de Ives Gandra da Silva Martins*

Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências -algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.


*Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.


INCISO IV DO Art. 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A QUE SE REFERE O DR. IVES GRANDA, NA ÍNTEGRA: "promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a
ter vergonha de ser honesto".
(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)


Agora, depois de ter lido este texto, CLIQUE AQUI
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Congresso Nacional
É triste constatar, mas a reforma política, considerada a "mãe de todas as reformas" reivindicadas pelo país, simplesmente não avança. Vai e volta continuamente - quando volta. Ainda há debate sobre ela no Senado, mas na Câmara, a reforma parou e parece ter saído da agenda política da Casa.Infelizmente, as últimas movimentações no Congresso Nacional vão no sentido da dispersão do debate, podendo desaguar na não aprovação da reforma ou, pior, em um novo marco legal que acentue nossos problemas ao invés de resolvê-los.
Nesse cenário, há sérios riscos de a reforma se transformar em um retrocesso, e não em um avanço nas questões centrais. Ontem a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em votação do texto elaborado pela Comissão da Reforma Política constituída na Casa, rejeitou o voto em lista.
Aproveitemos a rejeição para retomar o debate
Esta decisão da CCJ-Senado enseja, mais uma vez, a retomada, com força, de uma reflexão sobre as questões que cercam o novo modelo político-partidário e eleitoral para o Brasil. Queremos valorizar a figura do candidato ou os programas dos partidos? Como aproximar o eleitor do partido e do processo eleitoral?
O voto em lista possibilita esta valorização dos programas partidários e leva os eleitores a fortalecer os partidos. Já a manutenção do atual sistema de votação proporcional só mantém o predomínio do poder econômico nas eleições.
A rejeição desse ponto da reforma pela CCJ, decididamente não é o que interessa a sociedade. O voto em lista é a melhor forma de combater o poder dos grandes grupos econômicos que financiam campanhas.
Com voto em lista, eleitor vota em ideias

Ao estabelecer que o eleitor vote no partido, estimula-se que cada legenda apresente com mais clareza e detalhes seu programa e propostas, permitindo ao cidadão uma escolha mais próxima do campo das ideias do que do campo da simpatia por nomes.
A reforma foi idealizada e deflagrada para trazer ao país avanços como o fortalecimento da fidelidade partidária, o financiamento público de campanha e voto proporcional e obrigatório, independentemente se será em lista ou distrital misto. Esse deve ser o norte das transformações. Ao PT, cabe a grande responsabilidade de reconduzir esse debate aos trilhos que interessam à sociedade.

blog do Zé, via opensante

Dilma proíbe lula de entrar no Palácio do Planalto


A presidenta Dilma Roussef vetou, terminantemente, a entrada de lula no Planalto, soubemos que a mandatária é alérgica ao saboroso molusco e não quer se expor a ingerir inadvertidamente à deliciosa iguaria. Tá certa, a chefona, um homem prevenido vale por dois...bem...mulher...
interrogações

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A vez dos honestos


Os sempre alertas homens de imprensa críticos do governo federal (só os do PT, claro) esfregam as mãos de contentamento por verem mais um ministro da administração Dilma ser defenestrado, sob acusações de, no mínimo, ser complacente com um esquema de corrupção......

A Liberdade e a Justiça

“A revolução do século XX separou arbitrariamente, para fins desmesurados de conquista, duas noções inseparáveis. A liberdade absoluta mete a justiça a ridículo. 

A justiça absoluta nega a liberdade. Para serem fecundas, as duas noções devem descobrir os seus limites uma dentro da outra. Nenhum homem considera livre a sua condição se ela não for ao mesmo tempo justa, nem justa se não for livre. Precisamente, não pode conceber-se a liberdade sem o poder de clarificar o justo e o injusto, de reivindicar todo o ser em nome de uma parcela de ser que se recusa a extinguir-se.

Finalmente, tem de haver uma justiça, embora bem diferente, para se restaurar a liberdade, único valor imperecível da história. Os homens só morrem bem quando o fizeram pela liberdade: pois, nessa altura, não acreditavam que morressem por completo.” 


Albert Camus, in "O Mito de Sísifo"
via poiétiko

O cinismo de Marina

Marina, na sua pregação da saída do PV, começou sua fala criticando as distorções do sistema político. Na sua visão, os partidos brasileiros estão transformando os eleitores em meros “espectadores”. Segundo ela, seu “foco principal” nessa “caminhada esperançosa” é “sensibilizar os brasileiros e brasileiras” que acabam ficando de fora das decisões importantes do país".

Que moral tem Marina para criticar o sistema político brasileiro?

Justamente ela que, mandando ao lixo a questão de fidelidade partidária quando saiu do PT, já vai, em menos de um ano, mudando de dois partidos.

Na verdade, Marina é uma aproveitadora. Marina é uma praga que concorreu à presidência da República no ano próximo passado para disseminar o ódio contra Dilma. A questão de religiosade só entrou na campanha graças à Marina, bem como o aborto. É certo que Zé Bolinha de papel contribuiu para que isso ocorresse, mas quem deu início a todo movimento separatista entre católico e não católico foi Marina.

A pergunta que não quer calar: afinal, quem paga as contas de Marina Silva?

O terror do nordeste

A falta de seriedade de O Globo


Reproduz-se, aí ao lado, a chamada de hoje cedo no site de O Globo. De algum lugar, não se sabe onde, o jornal retira a a notícia de que não haverá licitação das obras para a Copa. Curiosamente  diz isso de um projeto que regula, justamente licitações. Embora tenha sido feito uma enorme “onda”, parece estar claro que o tal sigilo significa apenas não revelar previamente aos licitantes – embora não ao Ministério Público e o Tribunal de Contas – o valor estimado para a obra levada á licitação, para evitar combinações de preço e combinações entre as empresas candidatas à licitar.
Só por este título, vê-se a falta de respeito do jornal com seus leitores.
tijolaço

ARTE EM CHEQUES















Mano exige Rogério Ceni no gol do Paraguai




Rogério Ceni, momentos antes de cobrar o tiro de meta para dentro do próprio gol
LA PLATA – A seleção brasileira fez hoje um treino tático no qual os onze jogadores atacaram contra a meta guardada pelo roupeiro Rogelson Barreto, que, a pedido de Mano Menezes, fez às vezes de Rogério Ceni. A experiência deu certo. “Até o Robinho conseguiu fazer gol”, disse Mano, visivelmente espantado.
Marcaram também Neymar, Ganso, Pato, Ramires, Lucio, Julio Cesar, Rodrigo Paiva, Galvão Bueno, Arnaldo Cesar Coelho, três radialistas do interior do Sergipe, um cachorro vira-lata e Kaká, que sequer estava presente.
Mano Menezes deixou o campo com a certeza de que a convocação de Rogério Ceni pelos adversários do Brasil é o fato mais decisivo para o sucesso da Seleção desde que Garrincha recebeu a camisa amarela em 1958. Informado da estratégia, Ricardo Teixeira saiu a campo para convencer os cartolas sul-americanos a colaborarem. Como o próximo adversário do Brasil é o Paraguai, Teixeira se reuniu com Juan Angel Napout, presidente da Associação Paraguaia de Futebol, para lhe prometer duas entradas para o Rock in Rio e o direito de superfaturar um estádio nordestino à sua escolha, caso, no próximo sábado, Ceni jogue pelo menos 45 minutos com a camisa 1 da seleção guarani.
By: The i-Piauí Herald, via Com textolivre

Crise terminal do capitalismo?


Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação......

Como Alckmin e Serra destruíram a TV Cultura

Considerada por décadas como o exemplo mais bem-sucedido de emissora pública com programação de qualidade no Brasil, a TV Cultura está à beira do colapso. Sua média de audiência atual é a mais baixa da história — corresponde a 0,8 ponto, o equivalente a apenas 47,2 mil domicílios.....

Serra defende “moralidade” que não praticou

O senhor José Serra, que não tem conseguido nem espaços na “mídia amiga”, nos brinda hoje com outra peça de hipocrisia em seu blog.
Ataca o Regime Diferenciado de Contratações, aprovado no Congresso, endeusando a legislação anterior, presa exclusivamente à lei 8.666, de 93.
Como se ela, aliás, tivesse garantido lisura nas licitações públicas. É tão evidente que não que o próprio Serra admite que “ela não era perfeita”.
Em matéria de lisura em obras públicas, José Serra não precisa de argumentos. Apenas de memória.
É só olhar a reportagem da insuspeita Folha de S. Paulo, ano passado.
“Um dia após assumir (no governo Serra) a diretoria da Dersa responsável pelo Rodoanel, Paulo Vieira de Souza assinou uma alteração contratual na obra que deu liberdade para empreiteiras fazerem mudanças no projeto e, na prática, até usarem materiais mais baratos.
A medida, em acordo da estatal com as construtoras, foi definida em 2007 em troca da garantia de “acelerar” a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar à Presidência.
Com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou “inviável” calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois.”
Ora, isso seria impossível pela nova lei, pois ela prevê será proibida a assinatura de aditivos, instrumentos pelos quais o objeto da licitação pode ser aumentado, salvo em casos excepcionalíssimos, por desequilíbrio contratual ou exigências tecnicas posteriores, devidamente justificadas perante os órgãos de controle.
O despeito de Serra envenena o que ainda resta dele.

Fábio Marton, ex crente da Assembléia de Deus e hoje ateu, afirma: “Igrejas pentecostais podem parecer seitas”. Confira entrevista completa




Fábio Marton já foi Pastor, pregou de púlpito desde pequeno e poderia ter tido uma grande carreira como pregador no meio evangélico assim como outros famosos que hoje existem, mas um dia decidiu sair de igrejas que frequentou, como a Assembléia de Deus e Quadrangular, e se tornou ateu, brigando com família e amigos......

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Volkswagen terá carro “superpopular” de R$ 23 mil




O modelo Lupo, que existe há dez anos no mercado europeu, foi adaptado para o Brasil
O modelo Lupo, que existe há dez anos no mercado europeu, foi adaptado para o Brasil


Em reação aos chineses, montadora adapta o compacto Lupo ao Brasil; lançamento seria em 2014, mas pode ocorrer antes.
O mercado brasileiro, que este ano deverá atingir 3,6 milhões de veículos, é hoje o segundo maior do mundo para a Volkswagen, perdendo apenas para a China.
Preocupada com o avanço dos importados chineses, a montadora decidiu vender no país um carro "superpopular", com faixa de preço de R$ 23 mil, o mesmo praticado pelo modelo mais barato trazido da China, o Q, da Chery. O Gol, o carro mais barato da Volks, custa hoje em torno de R$ 28 mil.
O modelo escolhido pelos alemães é o Lupo, um hatch lançado na Europa há pelo menos dez anos. A versão brasileira terá adaptações feitas por engenheiros dos cinco centros de desenvolvimento da Volks no mundo para adapta-lo às necessidades locais.
O principal executivo da área de responsabilidade social corporativa da montadora, Gerhard Praetorius, disse que cada país tem sua particularidade e isso tem que ser levado em conta na hora de projetar um novo automóvel. "Um carro que está em desenvolvimento para a China, será vendido somente na China, para os Estados Unidos, somente os americanos terão acesso. Temos componentes que são iguais para todos os carros, mas cada país tem anseios muito individuais. Por isso, estamos com essa estratégia e esperamos deter a liderança de mercado em 2018", disse.
Dentre as peculiaridades do Lupo brasileiro está o motor. Além de ser flex fuel, o propulsor que equipará o modelo deverá ser a nova geração que está sendo desenvolvida na fábrica de São Carlos, no interior de São Paulo. Será feito em alumínio, mais leve e com uma potência maior.
O Lupo brasileiro já está em testes na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O que pode significar que o carro chegará bem mais cedo ao mercado brasileiro do que anunciou o presidente da subsidiária, Thomas Schmall. A previsão era que o modelo fosse lançado no Brasil em 2014.
A marca que está presente em 150 mercados tem 60 fábricas pelo mundo e comercializou no ano passado 7 milhões de automóveis. Com esse patamar, a Volks ultrapassou a americana General Motors e está bem perto da japonesa Toyota. No Brasil, a montadora também está na segunda posição no ranking de vendas de veículos perdendo para a Fiat Automóveis.
Em 2010, a VW vendeu 710 mil unidades e produziu 800 mil carros. Para este ano, a previsão é de crescimento de cerca de 5% e produção de 870 mil automóveis. "Com esse mercado no Brasil, a unidade brasileira vai passar a Alemanha em número de carros vendidos. É um país muito importante dentro do projeto de crescimento da marca."
Outra frente da Volks são novas tecnologias de emissões. Além do carro híbrido, a Volks está desenvolvendo o Golf puramente elétrico. O carro, que tem autonomia de 150 quilômetros, está em fase de testes para condições de tráfego pesado em grandes cidades.
Os primeiros modelos estão rodando em Berlim. Além de bateria, o modelo tem placas para energia solar instaladas para ajudar na operação do ar condicionado. "Acreditamos que em 2020 carros elétricos puros ou híbridos representarão entre 5% a 7% das vendas mundiais. Em 2030, haverá um crescimento desse segmento pois teremos uma nova geração de baterias", disse Praetorius.
Países como a França e China poderão ver nas ruas o Golf puramente elétrico. No Brasil, porém, o modelo elétrico está longe de ser visto. Para Praetorius, o país resolveu muito bem a questão da redução de emissões com o etanol
Brasil econômico