sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tucanos que assinam o pedido de CPI

Tucano defende CPI da Privataria: "É nosso dever investigar"

Marchezan Jr
Os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e Fernando Francischini (PSDB-PR) surpreenderam o tucanato ao assinarem aCPI da Privataria, proposta por Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) para investigar supostos esquemas de desvio de dinheiro durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 
Imbassahy
O burburinho é fruto da publicação do livro "A privataria tucana", que acusa o ex-governador de São Paulo, José Serra, de integrar um intrincado esquema de lavagem de dinheiro em paraísos fiscais.

Delegado por delegado
Francischini
Francischini esclareceu à coluna que não tem embaraço algum de apoiar a CPI, apesar de também pertencer ao PSDB. "Eu sou delegado, assim como o Protógenes, e me sinto mais como um delegado dentro da Câmara do que um político. Me sinto na obrigação de assinar qualquer CPI. Acho que tudo deve ser investigado e, se as denúncias forem verdadeiras, os culpados devem ser punidos. Se provarem tudo o que estão falando, vou ser o primeiro a pedir punição. Ao mesmo tempo, se elas forem falsas, os responsáveis pelo livro terão que pagar", observou o tucano dissidente.
Tucanos atrás do livro
Se você correu atrás do livro de Amaury Ribeiro e não o encontrou, não se sinta um desprivilegiado. Os próprios parlamentares estão com dificuldades para comprá-lo. "Ainda não consegui pegar o livro, mas vou comprá-lo com certeza. No entanto, pelo que já me disseram, tem tanto documento que é mais um dossiê do que um livro", conta Francischini.
Bicada amiga
Aloysio Nunes
No Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG) se bicaram de leve. Nunes discursava contra as denúncias do livro quando Aécio pediu um aparte, o que lhe daria o direito de fazer uma observação a respeito do que o colega tucano falava. Surpreendentemente, Nunes negou o aparte a Aécio. Para quem ainda não leu, "A privataria tucana" aponta um racha no PSDB e relata uma operação de José Serra para espionar Aécio Neves antes das eleições de 2010.

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